quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ancorensis coopera com Cabo Verde



A Ancorensis com o intuito de partilhar experiências de integração com jovens oriundos de Cabo Verde realizou, no passado dia 17 do presente mês de Setembro, uma acção de formação, para toda a comunidade escolar, orientada pela Engenheira Maria João Rauch, perita em parceria do Fundo Social Europeu e Maria João Marques , presidente da Associação Unidos por Cabo Verde.
As palestrantes ofereceram, à plateia atenta, uma série de informações pertinentes e interessantes de convivências e experiências, realçando as características, riquezas, potencialidades e fragilidades de um povo amistoso e cordial, ávido de saber, de formação e de desenvolvimento.
A Ancorensis, na tradição de “bem receber e bem visitar” e na longa experiência de fazer partilhar os seus alunos, no seu espaço escolar e na sua e noutras “terras”, com jovens de outras paragens, nacionais e estrangeiras, vai conviver durante três anos com a realidade de jovens oriundos de Cabo Verde. apoiados pela União Europeia e pelo Governo de Portugal.
A Ancorensis pretende que a integração, coordenada, acompanhada, orientada por uma equipa técnica pluridisciplinar, se traduza numa efectiva valorização dos alunos, da escola e da comunidade local, nas vertentes escolar, humana, cultural, social e económica.
A Ancorensis entende que a experiência de partilha, a dimensão social, o conhecimento da realidade local na aceitação do multiculturalismo, a assunção de desafios e novos projectos, o frequente trabalho e treino na recepção, alojamento e animação de jovens estrangeiros e o hábito de propiciar à sua comunidade escolar, em idas a outros países, a convivência com outras culturas, que se irão repetir ao longo do ano, asseguram a plena integração dos alunos e o interesse da comunidade escolar e local que os recebem.
A internalização das recíprocas diversidades organizativas, estilos de vida, modalidades formativas e descobertas de valores, culturas e história, representam oportunidades, que a Ancorensis e a sociedade local não podem desperdiçar, para gerar riqueza, promover dinâmicas sociais e económicas e formar jovens autónomos, intervenientes, responsáveis e produtores do seu desenvolvimento e das suas capacidades.

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