quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Jovens da Ancorensis em acções de voluntariado e solidariedade


Sob o lema “Contribui para a felicidade dos outros...e será mais feliz”, um grupo de alunos finalistas do ensino secundário da Ancorensis, preocupados com os problemas dos outros, decidiram intervir na área da interculturalidade e do voluntariado, um trabalho que estão a desenvolver no âmbito do seu Trabalho de Projecto.
Os Interjovens escolheram como tema “Juventude, Interculturalidade e Voluntariado”, propondo-se contribuir para a integração dos alunos cabo-verdianos na Ancorensis e na comunidade, assim como desenvolver um conjunto de acções de voluntariado e solidariedade que possam ajudar a amenizar o sofrimento das pessoas mais isoladas e carenciadas da região e contribuir para a sua felicidade, não apenas na época de Natal, mas durante todo o ano.
O sucesso do projecto passaria pelo envolvimento de mais pessoas da comunidade escolar e não apenas dos grupos de alunos que trabalhavam estas temáticas na Área de Projecto. Assim, uma das iniciativas foi desenvolver uma campanha de sensibilização e angariação de mais voluntários para colaborarem na concretização dos seus objectivos. Dessa campanha resultou a criação de um grupo de voluntários da Ancorensis, constituída por cerca de três dezenas de elementos, a maioria alunos, mas também vários professores e funcionários.
Depois de algumas actividades de integração dos alunos de Cabo Verde na Ancorensis, os jovens voluntários, sempre em interligação e com o apoio da Biblioteca Escolar e do Gabinete de Apoio à Família da Ancorensis, partiram para a realização de um conjunto de acções que pudessem resultar na melhoria das condições de vida dos mais carenciados, a começar já neste Natal. Além da elaboração de um calendário para 2010, onde se apelava à solidariedade de todos, foi desenvolvida uma campanha de recolha de roupas (novas e usadas) e de todo o tipo de produtos e de objectos (hortaliças, frutas, enchidos, bebidas, bijutaria, livros etc.), que seriam vendidos durante a realização de um Feirão, no último dia de aulas do primeiro período. Toda a comunidade escolar foi convidada a participar, trazendo ou comprando os produtos.
Um grupo de alunos do 12.º D - Grupo de Voluntários Panda -, preocupados com o problema do abandono de animais, também colaboraram nesta campanha e, para além de organizarem a venda de produtos em três tendas, solicitaram a colaboração de uma associação protectora de animais do concelho de Caminha, para serem expostos alguns animais abandonados, não para serem vendidos, mas para serem adoptados. Esta acção de sensibilização acabou por dar resultados, como o provam os gestos de carinho de muitos alunos e o desejo de poderem vir a adoptar alguns dos animais que esperam encontrar quem trate bem deles.
Este Feirão constituiu um grande sucesso, tendo-se conseguido juntar cerca de setecentos euros, os quais irão enriquecer a Conta Solidária da Ancorensis. Com o dinheiro desta e de outras campanhas, serão comprados os Cabazes de Natal, que serão distribuídos pelas famílias dos alunos mais carenciados da escola, onde não faltarão os produtos típicos desta época, mas também um livro como prenda especial.
Como pretendiam viver intensamente o verdadeiro espírito de Natal, estes alunos, juntamente com outros voluntários, e em colaboração com o artista e ceramista João Carvalho, deslocaram-se ao Lar e Centro de Dia Centro Cívico, na tarde do dia 16 de Dezembro, para conviverem e passarem uma tarde diferente com as pessoas idosas. Depois de alguns cânticos alusivos à quadra festiva e da leitura de uma mensagem de Natal, as pessoas idosas, com um sorriso especial nos lábios e um inesquecível brilho nos olhos, foram convidadas a participar na construção de um Presépio, sob a orientação do João Carvalho. Distribuído o barro, logo começaram a ganhar forma algumas imagens, sobretudo nas mãos daqueles que ainda mantêm alguma agilidade física.
Contrariamente ao que havia previsto, o João Carvalho estava a construir o Dólmen da Barrosa!... No entanto, e para surpresa geral, a gruta escolhida para assinalar o nascimento de Jesus tinha mesmo o formato do Dólmen da Barrosa, no interior do qual se foram colocando as principais figuras do Presépio e, à sua volta, as várias figuras que haviam sido construídas pelos artistas improvisados, alguns dos quais nunca haviam trabalhado o barro. Era o culminar de uma tarde diferente que jamais será esquecida e que muitos não deixarão de querer repetir e voltar a vivenciar.
Estas iniciativas serviram para que todos se sentissem solidários e mais úteis à sociedade e, sobretudo, para comprovar que, quando se contribui para a felicidade dos outros, todos nos sentiremos muito mais felizes...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Boas Festas - JI de Riba de Âncora


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Almoço de Natal no AE Coura e Minho

Na passada terça-feira, dia 22 de Dezembro, realizou-se na EB 2, 3/S de Caminha o almoço de Natal do Agrupamento de Escolas Coura e Minho. A sala de alunos da Escola-Sede do Agrupamento, engalanada para a vivência da quadra natalícia, recebeu mais de cento e cinquenta pessoas entre docentes, não docentes, assistentes operacionais e funcionários (no activo e aposentados).
Este almoço, primorosamente confeccionado pelas cozinheiras da EB 2, 3/S, promoveu a partilha das emoções vividas durante o ano que finda e dos projectos de cada um para o novo ano.

Em volta de cada mesa recuperaram-se as vivências dos Natais da infância, com realidades, em alguns casos, muito diferentes da vivenciada neste dia. A árvore de Natal que ocupava o lugar central da ampla sala em que decorreu este almoço, foi testemunha do reforço dos laços e da confiança crescente entre todos os presentes.
Óptima avaliação do trabalho realizado ao longo do ano que está a terminar.
As melhores condições (as relacionais) para nos candidatarmos, no próximo ano, a projectos mais ambiciosos em favor dos nossos alunos e da nossa comunidade educativa.

AECM - Gabinete de Comunicação

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boas Festas da EB1 de Afife


domingo, 20 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Natal em festa na EB 2, 3/S de Caminha - Agrupamento de Escolas Coura e Minho

Hoje, dia 18 de Dezembro, a EB 2, 3/S de Caminha celebrou a preceito o final das actividades lectivas deste primeiro período e a quadra natalícia que estamos a viver.
A manhã começou com o Torneio das Raposinhas (mini-andebol feminino e masculino - 5.º ano) que decorreu no pavilhão gimnodesportivo da nossa escola.Às 10:30 horas deu início a festa de Natal no palco existente na sala de alunos.
A audiência que lotava este espaço pôde assistir à apresentação de uma peça de teatro de sombras, a vários esquemas rítmicos, a canções de Natal, à actuação de um ilusionista e ainda à interpretação de várias peças instrumentais.
Às 13:00 horas começou o almoço de Natal preparado com um carinho especial pelas nossas cozinheiras que, durante todo o ano lectivo, nos presenteiam com a sua competência e dedicação.
Após o almoço, a festa terminou com um baile organizado pelos alunos.

Este dia foi mais um exemplo da grande qualidade do trabalho colaborativo desenvolvido pela nossa comunidade educativa que, dando as mãos e reconfortada pelo espírito de Natal, celebrou em alegria o caminho percorrido na construção partilhada dos nossos adultos de amanhã.

Para ver mais fotos clique aqui.

Para todos um Santo Natal e um Próspero Ano Novo.

AECM - Gabinete de Comunicação

18 de Dezembro – Dia de Natal na Ancorensis




Este ano a Ancorensis celebrou o Natal de uma forma diferente e original mas mantendo o tradicional espírito e festa natalícia.
A partir das 8:30 no ginásio da escola as turmas de animação sociocultural realizaram uma mostra inter turmas das várias actividades desenvolvidas ao longo do período. Esta mostra pautou-se pela excelente qualidade e desempenho dos alunos tendo-se prolongado até às 10h., dando lugar, de seguida, à festa de Natal da Ancorensis.
Este espectáculo, organizado pela escola, associação de estudantes e pelo grupo de área projecto do 12º ano Artimundo, apresentou a uma enorme e entusiasta plateia, que lotou o ginásio da Ancorensis, ginástica, música, dança, momentos de teatro, poesia e moda.
Paralelamente, decorreu o feirão solidário da Ancorensis, organizado pela Biblioteca Escolar, pelo grupo Interjovens e GJP de área projecto do 12º ano . O objectivo primordial deste feirão era a angariação de fundos para a conta solidária da nossa escola. Esta conta visa apoiar as famílias mais carenciadas dos alunos desta instituição. Os produtos para venda no feirão, desde roupa a bijutaria e produtos hortícolas, foram doados por alunos, pais, professores e funcionários, que se juntaram a esta nobre causa, que a Ancorensis costuma abraçar.
Pelo primeiro ano, a Ancorensis, lançou o desafio às turmas para decorarem as suas salas de aula com materiais reciclados, com base na temática do Natal. A adesão foi excelente, tendo a qualidade das decorações ultrapassado largamente as expectativas dos organizadores. Esta actividade culminou com o almoço de Natal, realizado nas respectivas salas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eco Dem - Primeira Edição - 2009/2010 - EB1 de Dem - A E Coura e Minho

Clique sobre as imagens para ver cada uma das páginas da primeira edição deste ano lectivo do Eco Dem.






sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

EXPOSIÇÃO - Postais de Natal




Para festejar o Natal, educadoras, crianças, professores e alunos do 1º ciclo, fizeram postais alusivos à época que enviaram para exposição na Biblioteca da EB1/JI de Caminha.
A todos o nosso agradecimento.
A professora bibliotecária, Maria Eduarda Silva.

CHEIRINHO A NATAL






Para festejar o Natal, A Escola EB1/JI de Caminha vestiu-se com decorações alusivas à época, feitas por educadoras, crianças, alunos, professores do 1º ciclo e auxiliares de educação, a partir da reutilização de diversos materiais.

"Leituras Voluntárias"




O Projecto “Leituras Voluntárias”, dinamizado por um grupo de professores recém-aposentados, em todas as escolas do 1º ciclo do Agrupamento, começou hoje a ser implementado, com os alunos e os professores dos terceiro e quarto anos da EB1/JI de Caminha. Depois das férias, seguir-se-ão os restantes estabelecimentos de ensino.
Esta actividade resulta da aceitação, por parte destes colegas, do convite formulado pela Biblioteca da EB1/JI de Caminha para que todos juntos possamos contribuir para elevar os níveis de literacia dos nossos alunos.
O trabalho a levar a cabo consiste na exploração da obra “Espanta-Pardais, de Maria Rosa Colaço, que culminará com a dramatização do texto a apresentar à comunidade educativa na Semana Cultural do Agrupamento.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ancorensis vence competição de CiberRescue em Washington


A CyberRescue@RTSS2009 é uma competição robótica em ambiente simulado que se realiza em simultâneo com o Real-Time Systems Symposium 2009 (Simpósio de Sistemas de Comunicação em Tempo Real), a conferência de maior prestígio que se realiza no campo da computação em tempo real e sistemas de comunicação.
Esta competição é bastante diferente da que se realiza na Universidade de Aveiro e que a Ancorensis, através de um sistema relativamente semelhante, também tem ganho nos últimos anos. O objectivo é procurar/salvar algo, num ambiente desconhecido através de cinco agentes iguais que podem realizar comunicações entre si. O local possui obstáculos de vários tipos, uns que impedem a visão do alvo e outros não, embora que nestes casos o alvo deve estar a uma distância relativamente curta.
Para esta competição, os robots da Ancorensis, foram pré-programados para iniciarem as suas buscas em diferentes zonas do local, ao mesmo tempo que comunicavam entre si as zonas que estavam já exploradas de modo a diminuir o tempo de salvamento. Associada a esta técnica, continuam a ser usadas vários algoritmos com avançados cálculos matemáticos para determinar o caminho mais curto entre dois pontos, a marcação dos obstáculos que se vão conhecendo e, a partir do momento que o robot vê a direcção na qual se encontra o objectivo, determina o local cada vez mais exacto onde o mesmo se encontra. Note-se que um robot, apesar de ver a direcção onde se encontra o objectivo, não consegue determinar com exactidão o seu local devido às condicionantes tecnológicas dos vários elementos do ambiente real.
A competição decorreu em duas mangas com universidades de Portugal, Itália, Suécia, Estado Unidos e claro está, a Ancorensis, escola do terceiro ciclo de escolaridade e ensino secundário (profissional e geral), com significativa prevalência nos cursos da área de Informática.
Na primeira manga, de onde apenas se classificavam três equipas para a final, o "ElRaton" da Ancorensis ficou em terceiro lugar com apenas dois pontos de penalização devido a uma colisão de um robot, mas tendo demorado mais tempo que a equipa “T-1000” da Universidade do Texas, segunda classificada, também com 2 pontos, enquanto a equipa “t-bots” de Itália não teve qualquer penalização. Os outros classificados não conseguiram que todos os cinco robots chegassem ao destino, pelo que, por cada um desses agentes obtiveram penalizações de 100 pontos, mais as eventuais colisões.
Na final, com um labirinto com um grau de dificuldade bastante elevada, a equipa de robots do Professor Indaleto obteve penalizações no total de 102 pontos, devido a uma colisão e pelo facto de um robot não ter chegado ao objectivo, enquanto a equipa segunda classificada (t-bots) teve uma penalização de 214 pontos e a T-1000 de 396 pontos.
Nas imagens que se encontram em cima, podem visualizar-se os círculos azuis que correspondem aos pontos de partida, a circunferência ao local de chegada, as paredes castanhas permitem ver o que está do outro lado, enquanto as paredes azuis são "altas", ou seja, não permitem ver para além delas.

A direcção da Ancorensis regozija-se com o resultado alcançado, traduzindo o trabalho, a dedicação, o brio profissional e a competência cientifica e pedagógica do seu corpo docente, em geral, e, neste caso, do professor Indaleto Rego, a quem se expressa o nosso público reconhecimento.
Na Ancorensis, professores, técnicos e alunos de informática a “Alto Nível

Recriar e Reviver o Passado no Vale do Âncora

No início do ano lectivo, e no âmbito da disciplina de História, os alunos das turmas dos Cursos de Línguas e Humanidades da Ancorensis visitaram a exposição “Arqueologia e Artes Tradicionais”. Esta exposição esteve patente ao público no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora, desde o dia 15 de Agosto, mantendo-se aberta até ao final do mês de Setembro, para possibilitar a visita de alunos das escolas, no início do ano lectivo. A visita foi orientada pelo professor Teodoro da Fonte, o qual também fez parte da equipa que organizou esta exposição, em colaboração com vários especialistas das diferentes épocas representadas.
Subdividida em duas áreas específicas, os alunos visitaram uma exposição que os fez recuar a um tempo longínquo – da Pré-História até à Idade Média – e a um período que perdurou até tempos recentes – o tempo das Artes e Ofícios Tradicionais - uma realidade de um passado que tende a desaparecer, em consequência dos constantes e contínuos progressos e mudanças.
Muitos alunos puderam identificar algumas ferramentas artesanais que os seus avós usaram (alguns ainda usam), acabando por valorizar ainda mais essas actividades ancestrais e ficando sensibilizados para a necessidade de guardar e preservar esses instrumentos, símbolos de uma época relativamente próxima.
Recuando no tempo, o grupo partiu ao encontro dos vestígios que constituem as fontes primárias do passado humano, a partir das quais os historiadores constroem a História que nos permite conhecer as nossas origens e a evolução do homem ao longo do tempo. A visita permitiu a observação directa de uma grande colecção de instrumentos líticos – os picos ancorenses – bem como algum espólio do Dólmen da Barrosa, vestígios que documentam bem a presença e a ligação estreita do “homem ancorense” com o mar, o rio e o Vale do Âncora.
Seguiu-se a observação do espólio da vida castreja. Também aqui se encontravam inúmeros vestígios da presença humana, em particular da Cividade de Âncora / Afife. A reconstrução e reprodução de uma casa castreja, com pátio lajeado, com um forno, mós, objectos de cerâmica, uma pequena necrópole e a réplica da porta da cividade (a original encontra-se exposta na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães), forneceram uma informação aproximada da vida das populações nestas comunidades.
Noutra secção, encontravam-se muitos vestígios da presença dos romanos na nossa região, nomeadamente ânforas (reconstruções com fragmentos originais), lucernas e outros objectos de cerâmica, além de um valioso tesouro romano, constituído por um conjunto de moedas em bronze, encontradas na villa romana das Baganheiras, em Afife.
A época medieval estava caracterizada por imagens e referências ao monumento mais emblemático do período românico do nosso concelho, a capela de S. Pedro de Varais, bem como aos vestígios que foram encontrados em S. Salvador de Bulhente.
Foi uma visita muito interessante para todos os alunos de História, a qual permitiu confrontar os vestígios do passado com o recurso às novas tecnologias, através da reconstrução e reprodução virtual de imagens e vivências do passado, na certeza de que, como o nosso professor não se cansa de ensinar, só conhecendo (e preservando) o passado poderemos compreender melhor o presente e preparar devidamente o futuro.

Alunos de História do Ensino Secundário

domingo, 6 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

O GARRANO (BIODIVERSIDADE)

O Garrano é uma raça com origem em Portugal Continental, mais correctamente nas serranias agrestes do Norte, utilizadas desde há muitos séculos como animal de carga e trabalho. Devido ao seu tamanho é considerada um pónei.

Habita actualmente em estado semi-selvagem nas zonas da serra do Gerês e da Cabreira, tendo em tempos habitado o Minho e Trás-os-Montes donde é oriundo. É uma raça protegida devido ao risco de extinção a que esteve sujeito até há pouco tempo. Hoje o “Garrano” encontra-se não apenas no meio selvagem mas também na posse de alguns criadores particulares, que actualmente já vêm a aumentar o seu número devido às características do cavalo (dócil para com as crianças, inteligente, trabalhador, de fácil treino). Em liberdade, a manada de Garranos é constituída por um harém de fêmeas e um único macho adulto, que defenderá o seu grupo de qualquer intruso, seja ele outro cavalo ou mesmo um lobo, que enfrentará para proteger as crias que possam existir.

Contudo é verdade que não é muito alta a natalidade e a sobrevivência de crias nesta raça, nas condições descritas.

Além de animal de tiro também tem aptidão para sela. É também utilizado no Norte de Portugal como cavalo de corrida onde é muito admirado. Esta espécie de cavalo é ainda hoje utilizada num tipo de corrida de cavalos muito peculiar e muito popular no Minho e Trás-os-Montes. Trata-se da corrida em passo travado, ou somente travado. O Garrano mostra uma aptidão fora de vulgar para a aprendizagem e execução deste tipo de andamento. Apesar dele ter a força e a corpulência própria de um cavalo nórdico, embora não se conheçam quaisquer ligações que não sejam as ancestrais, quando do aparecimento da espécie.

A sua cor é o alazão, as suas crinas e rabada de cor preta e não ultrapassa o 1,35m e os 250Kg.

Já no Paleolítico foram feitas pinturas rupestres, onde hoje se pode confirmar a existência de um cavalo com configuração e estatura muito semelhante ao actual Garrano, sem grandes alterações morfológicas.

Talvez o facto de viver em liberdade tenha isolado esta espécie de outros cavalos, libertando-a de cruzamentos que poderiam ter alterado para sempre o seu futuro.

Pesquisa feita pelos alunos do Centro Escolar de Dem